O Uber está causando por conta da sua praticidade e tem irritado algumas pessoas que o acusam de não pagar as devidas taxas, de ser concorrência desleal e não ter fiscalização. Isso não é exclusivo daqui – o mesmo texto se repete lá fora. Nessa mesma onda, Peter Fitzpatrick resolveu simplificar as coisas no mundo da moda e acaba de lançar um aplicativo em NY que trabalha de forma parecida com o Uber, só que pra modelos! A gente explica: o Swipecast, que já está disponível de graça na App Store, permite que fotógrafos, stylists, estilistas e marcas negociem com uma top sem passar pelas agências e, portanto, sem as taxas extras de intermediários que isso implicaria – já que normalmente as agências ficam com cerca 30% do cachê e, na nova plataforma, seriam cobrados 10% pelo serviço do app.
Assim como no Uber, os contratantes e as modelos são verificados e recebem nota pelo serviço. Pra começar, as modelos criam um álbum no formato portfólio e os clientes, previamente checados, podem pesquisar, escolher as candidatas mais adequadas e fazer uma oferta. Em teoria, isso ajuda diversas pessoas que querem trabalhar por uma quantia mais negociável – nas agências, quem decide isso é a agência em si – e também disponibiliza mais visibilidade pra new faces que ainda não têm tantos contatos. Claro que isso não aconteceria sem a nova geração de modelos que ficou mais conhecida com a ajuda de seus perfis em redes sociais como o Instagram e Twitter! Mas, adivinha: bookers e agências não estão gostando nada dessa história, assim como taxistas não gostam do Uber.
Fitzpatrick espera que em breve outras profissões do mundo da moda e arte também possam se beneficiar com a novidade. E aí, você acha que isso daria certo por aqui?