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O Uber das modelos

19.08.2015

O Uber está causando por conta da sua praticidade e tem irritado algumas pessoas que o acusam de não pagar as devidas taxas, de ser concorrência desleal e não ter fiscalização. Isso não é exclusivo daqui – o mesmo texto se repete lá fora. Nessa mesma onda, Peter Fitzpatrick resolveu simplificar as coisas no mundo da moda e acaba de lançar um aplicativo em NY que trabalha de forma parecida com o Uber, só que pra modelos! A gente explica: o Swipecast, que já está disponível de graça na App Store, permite que fotógrafos, stylists, estilistas e marcas negociem com uma top sem passar pelas agências e, portanto, sem as taxas extras de intermediários que isso implicaria – já que normalmente as agências ficam com cerca 30% do cachê e, na nova plataforma, seriam cobrados 10% pelo serviço do app.

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Assim como no Uber, os contratantes e as modelos são verificados e recebem nota pelo serviço. Pra começar, as modelos criam um álbum no formato portfólio e os clientes, previamente checados, podem pesquisar, escolher as candidatas mais adequadas e fazer uma oferta. Em teoria, isso ajuda diversas pessoas que querem trabalhar por uma quantia mais negociável – nas agências, quem decide isso é a agência em si – e também disponibiliza mais visibilidade pra new faces que ainda não têm tantos contatos.  Claro que isso não aconteceria sem a nova geração de modelos que ficou mais conhecida com a ajuda de seus perfis em redes sociais como o Instagram e Twitter! Mas, adivinha: bookers e agências não estão gostando nada dessa história, assim como taxistas não gostam do Uber.

Um trio de tops na Cia Marítima, vem ver!

Fitzpatrick espera que em breve outras profissões do mundo da moda e arte também possam se beneficiar com a novidade. E aí, você acha que isso daria certo por aqui?

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