Aurea Calcavecchia
Ruy Furtado num tempinho pós-desfile
Ruy Furtado poderia ficar um dia inteiro contando histórias dos bastidores do SPFW pro Blog LP. É que o diretor de desfiles é do tipo onipresente no evento desde que ele passou a existir, há 15 anos. O desafio é arrumar tempo pra falar com ele, já que a maratona começa cedo e só acaba depois que o último estilista aparece pra receber os aplausos, no último desfile do dia.
E, pego de surpresa, que história vem na cabeça do Ruy, entre todas as que ele presenciou no evento? “Nossa, tem muita coisa… Mas uma que eu lembro bem foi uma vez que tinha um desfile da Forum (o de primavera-verão 2007/8) pra coordenar – eram 4 passarelas, saindo de 4 portas diferentes, uma loucura pra fazer dar certo. E aí 90% do casting fazia o desfile anterior! Era supercomplicado explicar a movimentação e eu não ia conseguir ensaiar com as meninas! Aí mandei fazerem 30 cópias do mapa da sala de desfiles e fui pro backstage de beleza com uma canetinha em mãos, explicando, uma por uma, por onde elas entravam, onde passavam e saiam de cena. Fiz tudo como se fosse uma aulinha, cada modelo com sua apostila!”.
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Gostamos tanto que pedimos mais uma: “Teve uma outra que foi mais trágica. Era uma passarela cheia de colunas gregas e tinha uma cortina que seria fechada assim que a última modelo saísse – quem fechava era a Jeísa Chiminazzo. Ela entrou com um look longo e, de repente, eu a perdi de vista no monitor. Achei que tinha saído já e mandei descer a cortina! Em cima dela! O próximo desfile do dia era um da Vide Bula e eu também era o diretor… A Jeísa tinha ficado tão arrasada com o que aconteceu, que desmaiou na boca de cena!”. Ops!
