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Roupa usada é a nova roupa nova?!

10.04.2018

A H&M pode ter US$ 4,3 bilhões em roupas não-vendidas, mas existe um mercado que está bem aquecido. Pelo menos é o que indica o relatório anual da ThredUp, site que vende roupas usadas. Os números são bem contundentes: a parte de moda desse mercado de revenda vai representar US$ 41 bilhões (R$ 140 bilhões) em 2022 nos EUA, segundo a projeção deles! É que, comparando 2016 e 2017, são simplesmente 9 milhões a mais de pessoas comprando roupas de segunda mão em um ano! Isso dá cerca de 3 Brasílias, ou quase uma Nova York inteira! O total de gente que comprou algo de segunda mão pelo menos uma vez por lá em 2017 é de 44 milhões – incluindo brechós, feiras e sites

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E o total do mercado de segunda mão norte-americano hoje, de acordo com o relatório, já é de US$ 20 bilhões (R$ 68 bilhões) – disso, quase a metade é de moda. O estudo diz que o mercado de roupas novas de fato está perdendo clientes pra eles. 66% dos clientes compram roupas usadas de marcas que eles consideram melhores mas revelam que nunca pagariam o preço cheio de uma roupa nova dessas mesmas marcas. E pelas projeções, em 2027 o mercado de fast-fashion pode começar a perder pro mercado de usados, mesmo crescendo, pois o segundo tende a crescer mais!

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Um dos motivos sugeridos pra essa preferência é que, em um e-commerce de roupas usadas, a quantidade de novidades que chega é constante, inclusive maior que em uma rede de fast-fashion. O preço chega a ser ainda mais baixo. E, claro, o fator da sustentabilidade conta bastante: comprar uma roupa usada pode estender a sua vida útil, em média, por 2,2 anos! Tem quem ainda tenha resistência a comprar uma roupa usada. Você é um deles? 

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