Clima anti-Trump marca a Semana de Moda de NY
Márcio Madeira/Zeppelin/ Montagem Site Lilian Pacce
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Uma das marcas que mostrou seu posicionamento foi a Calvin Klein. O desfile de estreia de Raf Simons pra marca teve roupas com as cores da bandeira americana e "This is not America" (Isso não é América, em tradução livre) de David Bowie em sua trilha sonora. Clica pra ver outras marcas que também fizeram ações parecidas Em tempos de polêmicas envolvendo o posicionamento do presidente Donald Trump (especialmente em questões que envolvem direitos humanos), estilistas aproveitam a visibilidade em seus desfiles da Semana de Moda de NY pra expor suas visões. Mas enquanto alguns são bem claros e protestam com direito a camiseta-slogan, o que a gente nota é que existe um movimento criativo querendo entender o atual cenário, e principalmente refletir sobre o que significa ser norte-americano hoje.
A apresentação que mais repercutiu foi a da Calvin Klein, estreia do belga Raf Simons na marca, com “This is not America” de David Bowie em sua trilha sonora e uma coleção que pensa no que é a moda típica dos EUA, quais são seus símbolos principais, pra onde ela deveria ir. Mas além da CK, outras marcas também se posicionaram das mais diversas formas – teve até quem usou os shapes de suas roupas como metáfora. Na galeria você confere esse desfiles – clica na foto pra acessar!
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Uma das marcas que mostrou seu posicionamento foi a Calvin Klein. O desfile de estreia de Raf Simons pra marca teve roupas com as cores da bandeira americana e "This is not America" (Isso não é América, em tradução livre) de David Bowie em sua trilha sonora. Clica pra ver outras marcas que também fizeram ações parecidas
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A Altuzarra também fez uso do vermelho e azul americano, e ao definir sua coleção o estilista usou a frase: "Parece com uma flor inocente, mas tem uma serpente escondida"
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Narciso Rodriguez disse ter feito uma coleção pra tempos mais sóbrios e desafiadores. Na passarela, muito preto e vermelho
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E na coleção de Proenza Schouler, os shapes desconstruídos refletem NY, especialmente na mistura que ela tem... A gente pode ler como uma metáfora pro mix de culturas e, por que não, pra miscigenação
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Já a Public School usou vermelho e a frase "Make America New York" (Faça da América NY) um espelho do slogan do presidente Trump que pede pra que o resto da América pense como os novaiorquinos
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Prabal Gurung desfilou camisetas com as frases "A revolução não tem fronteiras", "Quebre os muros", "Mantenha-se acordado"
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As frases do LRS Studio estavam escondidas mas também causaram impacto. As calcinhas das modelos traziam "Nada de banimento, nada de muro"
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Kerby Jean-Raymond da Pyer Moss inspirou sua coleção em fotos antigas de seu pai, imigrante haitiano, e abriu o desfile com a frase "Nada a dizer". Uma referência também à alfândega
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Jeremy Scott foi mais sutil em seu desfile - ele comentou sobre a supervalorização de imagens na cultura americana. Com um presidente que é ex-apresentador de reality-show, isso se torna um ato político
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E em LA, as modelos do desfile da Tommy Hilfiger tinham uma bandana branca amarrada no pulso pra unificar os povos e pedir inclusão. #paz!