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O mal entendido entre a Maria Bonita Extra e a Fortes Vilaça

25.08.2011

A “Folha de SP” desta 5ª feira (25/09) traz o manifesto da galeria Fortes Vilaça, que acusa a Maria Bonita Extra de plágio, alegando que a marca “reproduz” as esculturas de Ernesto Neto – um dos artistas representados pela Fortes – em suas vitrines. Em entrevista ao jornal, o artista pega mais leve: “Nem sei se considero um plágio, mas é surpreendente. Importa que as pessoas não achem que é minha a escultura”.

A Extra esclareceu o mal entendido através de um comunicado, afirmando que “não seria um problema, fosse este o caso, dar o crédito ao Ernesto Neto se a vitrine fosse inspirada em sua obra, como fizemos com Lina Bo Bardi na estação passada, Ana Mariani na retrasada, Volpi, entre outros (referindo-se à MBE e à Maria Bonita, a outra etiqueta do grupo). Teríamos o maior orgulho disso – é a nossa filosofia. Realmente o resultado ficou muito parecido, mas temos de ser fiéis aos fatos. Se o artista se sentiu ofendido, poderia ter nos procurado e teríamos o maior prazer em esclarecer o ocorrido”, diz o texto de Alexandre Aquino, diretor executivo da marca.

Lise Marinho é a responsável pela vitrine em questão, e também se pronunciou sobre o assunto, explicando que uma das inspirações pra escultura que divide espaço com os manequins é um brinquedo comum dos anos 60 – um conjunto de discos que podem ser encaixados formando outros objetos. A mesma referência foi usada por Ernesto na criação de sua obra. “Nunca soube que Ernesto Neto tinha feito isto”, afirma Lise. Procurada pelo Blog LP, a galeria de arte anunciou que prefere encerrar o assunto.

Aí em cima você vê o brinquedo, a obra e a vitrine!

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