Uma das mais respeitadas agências de notícia, a Reuters dá conta que a nova direção criativa da Lanvin, de Bouchra Jarrar, não rendeu o resultado esperado. A estilista entrou na marca em março de 2016 substituindo Alber Elbaz e agora se depara com corte de custos depois de uma queda cada vez maior nos lucros – e, na verdade, um fim de ano com prejuízo. Fontes da Reuters apontam que as duas coleções criadas por Bouchra não foram bem nas vendas.
Long Term Partners, uma empresa de consultoria, foi contratada pra uma auditoria e, além de cortes, indicou o encerramento de atividades de lojas que não davam lucro. Redução de gastos em publicidade e investimentos em pontos de venda também aconteceram, e devem rolar demissões em breve – porém as fontes garantem que alguns funcionários estão preferindo se demitir e, com isso, a marca tem perdido talentos que poderiam ajudá-la.
A Lanvin, fundada em 1889, é uma das últimas grandes marcas de luxo que não faz parte de um conglomerado como o LVMH ou o Kering. Shaw-Lan Wang é a acionista com maior porcentagem, mas tem relutado em investir na marca há anos. O sócio Ralph Bartel, que possui 25%, também é impedido de injetar mais dinheiro pela própria Shaw-Lan, já que isso diluiria a participação dela. Situação complicada… Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos.