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As bolsas da Gucci foram parar no Templo do Pavilhão Dourado, em Kioto
A Gucci tinha um grande projeto pra comemorar seus 90 anos no Japão, lugar que tem grande importância no frisson consumista que resultava em muitas vendas da marca durante os anos 70. Mas o terremoto que atingiu o país em março deste ano obrigou a etiqueta italiana a reorganizar sua agenda por lá, diminuindo a programação, que começa agora com a expô “Gucci Kyoto“.
A marca levou retrospectiva ilustrada com suas bolsas-ícone pros domínios do Pavilhão Dourado, ou Kinkaku-ji, um templo todo revestido de ouro localizado na cidade japonesa. Em cima dos tatames, versões do clássico modelo com alça de bambu dividem espaço com as malas que Guccio Gucci começou a produzir lá em 1921.
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Modelos com a alça de bambu na expô da marca no Japão
Patrizio di Marco, o CEO da empresa italiana, deu entrevista sobre a ação ao “WWD“, onde explica que, apesar do momento parecer desfavorável, o interesse dos executivos não está necessariamente ligado aos negócios no país e sim na estreita relação da etiqueta com os nipônicos. Mas ele é otimista: “No final, o importante não é vender agora, e sim amanhã, e depois de amanhã, e manter o consumidor”.
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