A marca de acessórios que foge do convencional – conheça a Gla!

24.11.2016

Definitivamente, pra Gla menos não é mais! O maximalismo da marca de acessórios, que mostrou suas bijouxs em parceria com a Modem nas passarelas do outono-inverno 2017 do Minas Trendjá conquistou até Leandra Medine, do Man Repeller. Fora do convencional, a Gla traz um clima mais divertido em matéria de acessórios, com cores e formas inusitadas! Confira as fotos na galeria e a entrevista que fizemos com o artista plástico Marcelo Jarosz, que junto com o designer Frederico Piiu, forma a direção criativa da Gla, abaixo:

Como foi a decisão de se unir com Frederico pra criar a Gla? Conta um pouco da trajetória de vocês pra gente!
Pra mim tudo é novidade. Sou artista plástico e nunca tinha trabalhado com moda. Desenvolvo um trabalho autoral e já fui assistente de outros artistas em São Paulo, como Estela Sokol. Já o Frederico atua como designer de acessórios há 15 anos desenhando sapatos, bolsas e bijoux. Nesses anos trabalhou em marcas como Francesca Giobbi, Bobstore e, mais recentemente, Cris Barros. Acabamos nos unindo organicamente, antes mesmo de sabermos que formato a Gla tomaria. Fred costumava me pedir opinião, perguntar o que eu achava das ideias e das peças-piloto. Acabei de envolvendo meio sem querer e tem sido uma descoberta incrível.

Por que o nome Gla?
Quando alguns dos modelos da 1ª coleção começaram a ficar prontos, o projeto ainda não tinha nome. Nem sabíamos se a ideia era realmente transformar isso numa marca. Então procuramos por um nome que não fosse limitador, que não sugerisse nada de maneira enfática. Queríamos algo que funcionasse como uma onomatopéia e “Gla” nos pareceu tão sonoro! Acabou pegando.

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Quais características definem a marca?
As mais relevantes talvez sejam as proporções maximalistas e as inspirações com atmosfera vintage, até um tanto lúdicas às vezes. A gente cria pra uma mulher inteligente, que tem uma maneira particular de encontrar beleza nas coisas. Definitivamente, a famoso frase de Mies van der Rohe, “menos é mais”, não é uma ideia que nos convence muito…

Quais são os materiais mais usados na peças?
Variam sempre. Já fizemos modelos com moldes de silicone e diferentes tipos de PVC, mas existem alguns protagonistas como a resina, acrílico cromado e metais com banho de ouro e níquel. Lançamos recentemente comemorando nosso primeiro aniversário uma coleção-cápsula que explora possibilidades de bordados com cristais tchecos e Swarovski.

Como foi criar acessórios pra Modem? É a 1ª parceria do tipo?
A história com a Modem é a 1ª parceria e, na verdade, é a 2ª vez que fazemos acessórios pra eles. A 1ª tinha mais excessos e mistura de materiais, era mais pesada. Dessa vez resolvemos enfatizar questões mais modernistas, um shape delicado, queríamos algo que dialogasse com o universo da joia. Ficamos felizes com o resultado. Os meninos [André Boffano e Sam Santos] são bastante generosos com a gente, sempre nos deixam participar do processo desde o início até o final.

Qual é a inspiração pra criar?
Vem de diversos lugares. Mulheres com personalidade forte entram sempre no jogo, sejam elas reais ou personagens de ficção. Olhamos muito pro cinema, ícones da música e as artes plásticas. Existem, claro, musas recorrentes como Solange Knowles, Leandra Medine (que já usou peças nossas), Róisín Murphy e Sônia Braga. No entanto, o que mais valorizamos é maneira como a peça se apresenta ao ser usada. Tem que ter movimento, tem que falar de algum tipo de feminilidade e marcar o look.

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Quais são os planos pro futuro?
Queremos aumentar a produção pra atender a demanda de mercado. Nossas coleções ainda saem com tiragem limitada, muito pouco da produção é terceirizada. Tudo passa pelas nossas mãos. No início do ano que vem, vamos lançar uma linha de clutches e estamos bastante animados! Começamos a trabalhar há pouco na 1ª peça-piloto.

Gla: ajuda@glaacessorios.com

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