Georgina Chapman finalmente fala pós-escândalo de Weinstein

12.05.2018

Sim, ela finalmente deu uma entrevista. E claro, pra um dos veículos que mais a apoiou durante a trajetória da Marchesa: a “Vogue” América. Georgina Chapman, a agora ex-mulher de Harvey Weinstein, viu sua marca sob escrutínio, atingida pelos escândalos sexuais e sob a suspeita de ter sido conivente e até ter se aproveitado do bullying que o empresário fazia com atrizes. Naquela hora, ela saiu de cena totalmente, e também acabou cancelando um desfile, que aconteceria em fevereiro na Semana de Moda de NY.

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“Estava tão humilhada e tão machucada… que… eu, eu… não achei que era direito sair por aí. Pensei: ‘quem sou eu pra ficar circulando com tudo isso acontecendo?’ Ainda era muito, muito cru”, ela explica. E ainda diz que foi dela a decisão de não oferecer vestidos às atrizes na temporada de premiações, que foram marcadas por manifestações a favor dos movimentos Time’s Up e #MeToo: “Não sentimos que era apropriado dada a situação. Todas as mulheres que foram atingidas merecem dignidade e respeito, então quis dar tempo ao tempo. É hora de luto, de verdade.”

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O artigo mostra uma Georgina bem fragilizada mas disposta a seguir em frente com a Marchesa, que conta com uma sócia, Keren Craig, amiga dela desde os 17 anos. A estilista garante que não sabia de nada sobre seu marido, mas deixa claro: “Não quero ser vista como uma vítima, porque não acho que sou. Sou uma mulher numa situação de merda, mas isso não é singular”. E a marca voltou ao tapete vermelho a bordo de uma das mulheres que a apoiou nesse momento difícil: Scarlett Johansson. Ela usou um vestido Marchesa no baile do Met, nesse último dia 7/05. E você, acha que a Marchesa vai ressurgir poderosa? Comente!

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