Categorias: Moda

Galliano se negou a passar por tratamento antes – e será o fim de uma era?

16.03.2011

Se agora, ao que tudo indica, John Galliano está se recuperando em uma clínica de rehabilitação no Arizona, de acordo com fontes em Paris ele estaria passando por problemas com álcool há algum tempo. O “Washington Post” ainda acrescenta que, nos últimos meses, a situação piorou com uma depressão e que sua rotina de trabalho teria se tornado “errática”. Amigos e colegas tentaram fazer com que ele procurasse ajuda e ele se recusou – mas de qualquer forma, o que se comenta é que uma intervenção da Dior poderia ter sido feita antes – e não foi feita.

ReproduçãoGalliano simboliza o fim de um tipo de estilista?

O mesmo artigo do “Washington Post” se pergunta se o caso Galliano, ao lado do suicídio de McQueen e o afastamento de Tom Ford da Gucci e do mundo das marcas tradicionais, seriam uma indicação da necessidade de outros tipos de estilistas nos cargos de diretores criativos das grandes grifes. Eles defendem que, enquanto esses estilistas-marcas existem em número menor (Marc Jacobs na Louis Vuitton e Karl Lagerfeld na Chanel, por exemplo), as contratações mais recentes dão preferência a estilistas jovens, mais desconhecidos (e mais baratos) com contratos menores. A referência, provavelmente, é Peter Copping na Nina Ricci, Giles Deacon na Emanuel Ungaro e a recente contratação de Manish Arora na volta da Paco Rabanne. Será o fim da era do “estilista rockstar”? A conclusão do caso Dior deve responder isso: caso eles dêem preferência, como tudo indica, a Riccardo Tisci, o rockstar que encheria estádios com a Givenchy, essa teoria vai por água abaixo…

VEJA TAMBÉM: A volta da marca Paco Rabanne
LEIA TAMBÉM:
A Semana de Moda de Paris, afinal… foi bizarra e ruim ou bizarra e boa?

Tags:                                          

Compartilhar