Enquanto “What’s Beauty?” procura a redefinição de beleza para os anos 90, a série inglesa Chic Simple contempla os vaidosos com o título “Woman’s Face” (à venda por R$ 40 na Freebook, tel. 256-0577), que trata de tudo que envolve maquiagem e cuidados de pele. Raquel Urquhart, a mesma de Chic Simple “Women’s Wardrobe”, explica desde a maneira de descobrir seu tipo de pele até como acabar com mau hálito (escovar a língua, comer frutas como maçã que aumentam a produção de saliva etc.), define vitaminas e ingredientes utilizados pela indústria cosmética e indica até o “guarda-roupa” ideal de maquiagem (no mínimo um batom podendo chegar até ao kit completo). Entre as dicas, o batom em forte tom de vermelho, que está voltando como tendência, deixa a feição mais sisuda e deve ser evitado pelas mulheres “maduras”. As negras devem preferir um tom puxado para o azul ou marrom e as ruivas um tom suavemente amarronzado ou abricô.

Entre as curiosidades históricas, você aprende que o rímel se popularizou em 1915 nos Estados Unidos quando T.L. Williams resolveu comercializar a vaselina que sua irmã Mabel passava nos cílios para evidenciá-los e deixá-los mais saudáveis. Já a fórmula francesa se baseava numa pomada que Napoleão 3o. usava para fazer crescer seu bigode. Quanto às marcas de cosméticos, a mais antiga do mundo é a Oficina Farmaceutica di Santa Maria Novella, que existe há oito séculos em Florença, na Itália, com produtos e embalagens feitos à mão por freiras dominicanas
Em dias de cansaço, Urquhart recomenda um bom banho, compressa de chá de camomila gelado nos olhos e máscara revitalizante: “Não realce seus olhos. Não use mais anti-olheira do que o habitual. Use rímel, que faz os olhos abrirem.” Na aula de ginástica, basta rímel à prova d’água, blush em forma de gel e brilho labial. Em avião, não dispense um protetor labial, hidratante e até uma borifada de água no rosto já que a umidade da cabine é quase nula. Há muitas outras informações e dicas úteis para facilitar sua vida. “Quanto mais você conhece, menos você precisa”, diz o ditado australiano.

Lilian Pacce para O Estado de S. Paulo

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