A moda do futuro chegou: os modelos virtuais estão mais reais, e bombando!

14.09.2020

Foto Reprodução

A Hum.ai.n é uma agência de modelos virtuais, com um time cheio de diversidade e propósito

O mundo físico está cada vez mais espelhado na realidade virtual. Um exemplo disso são personalidades como a Miquela Souza, uma cantora e influencer que não existe na vida real (saiba mais aqui!) e a Noonoouri. Outros exemplos mais recentes são os avatares criados para os desfiles digitais durante a pandemia do Covid-19, como fizeram as grifes Ralph & Russo, Undercover e Sunnei.

Também nesse mês, na segunda edição do programa Talentos Globais Digitais da Mercedes-Benz Fashion Week Russia, várias coleções foram apresentadas com modelos virtuais. Esse é o caso de Bella Hueman, que além de desfilar digitalmente sua coleção sustentável Unhueman, inaugurou seu estúdio homônimo de modelos e design virtuais.

Bella (esq.) e Mia Hueman (dir.) são duas modelos da Unhueman e foram criadas pelo designer Christian Guernelli

Mas a novidade da vez é a nova parceria do laboratório de moda digital Rendoo e a agência de relações públicas de moda Namesldn, que se uniram para criar a agência de modelos Hum.ai.n. No entanto, diferente da maioria no mercado, a Hum.ai.n só trabalha com modelos digitais (assim como a Diigitals!) e defende a representatividade e diversidade em seu casting virtual.

As três modelos virtuais da Hum.ai.n. buscam quebrar os padrões de beleza

A agência entra no mercado com três modelos bem diferentes entre si. Uma delas tem vitiligo (inspirada na Winnie Harlow, será?) e, segundo descrição no Instagram da Hum.ai.n., “ela se posiciona contra a inclinação da moda a ditar tendências. Mosi celebra a beleza de sua condição autoimune, o vitiligo”.

https://www.instagram.com/p/CExB7nEjr0n/?utm_source=ig_web_copy_link

Unix luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ e é a primeira modelo transgênero virtual! “Em tempos em que a ponte entre a moda e a comunidade LGBTQIA+ está sendo construída, Unix defende que jovens trans sintam orgulho de seus corpos”, diz o Insta da agência. Além disso, não é homem nem mulher: se identifica como transgênero não-binário e utiliza pronomes neutros.

Da esq. pra dir., as modelos virtuais Unix, Mosi e Java

Por último, mas não menos importante: Java, ruiva, com pele cheia de sardas, pede que a “verdadeira imagem da beleza seja representada na indústria”. E aí, o que achou? Sem uma perspectiva concreta pra volta geral dos desfiles presenciais, será que modelos virtuais vão ser o negócio da vez?

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