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3D: a bola da vez

24.04.2010

1º veio a febre “Avatar“. Agora com a estreia de “Alice no País das Maravilhas” de Tim Burton, é hora de colocar os óculos “escuros” no cinema de novo pra ver imagens saltando da tela. “Alice”, aliás, não foi um longa feito pra ser 3D e passou por um processo pós-produção pra ser transformado – com isso, ganhou muitas críticas, já que a princípio não foi idealizado pra esse formato. Seja qual for o lado em que você está, não há como fugir dessa onda inclusive na moda: tem campanha em 3D, editorial de revista em 3D… Veja tudo na galeria e saiba direito o que são essas tais 3 dimensões!

. O 3D também tem um outro nome menos popular: estereoscopia. Já que a ideia é reproduzir o funcionamento do olho humano diante do mundo real, registra-se uma imagem de dois pontos de vista ligeiramente diferentes, como se fossem… 2 olhos humanos! Esse é o princípio básico, e o jeito mais simples de fazer uma imagem 3D é pegar uma câmera, clicar uma imagem com o olho direito e depois com o olho esquerdo no visor.

. Existem 3 maneiras de obter uma imagem 3D: essa do item anterior, ou com o uso de uma câmera especial (com 2 ou mais objetivas), ou com software.

. Não pense que o 3D é recente. Aliás, ele não é nem da época do “A Hora do Pesadelo 6 – O Pesadelo Final” (1991), lembra, que tinha o final em 3D? Os estudos da estereoscopia começaram faz tempo, em 1838: Charles Wheatstone criou o estereoscópio, instrumento com espelhos, lentes e prismas que dá essa ideia de profundidade em, por exemplo, um desenho. Foi Wheatstone que entendeu que o homem tem essa visão binocular. Pra dar uma noção, o daguerreótipo, 1º processo fotográfico, foi criado em 1837 – ou seja, praticamente ao mesmo tempo.

. Existe tudo quanto é tipo de 3D. Não adianta levar os óculos com uma lente azul e outra vermelha pra assistir “Alice” – as técnicas são diferentes e não vai funcionar!

. O 3D nunca morreu. “Avatar” só estimulou o uso dele na área de entretenimento novamente, mas várias áreas fazem uso da estereoscopia: a astronomia (essa mancha no solo lunar que está aparecendo pode ser um buraco ou um monte, por exemplo, e o 3D ajuda a diferenciar); a medicina (em operações feitas de maneira remota); a engenharia (um projeto no papel, por exemplo, pode requerer que uma peça seja representada em 3D pra mostrar o encaixe em várias direções)…

. O Brasil tem um especialista em estereoscopia! Marcos Muzi que contou tudo isso pra gente. Ele tem um estúdio chamado Fator Z – referente à dimensão “profundidade” (as outras 2 são altura e largura). E também falou outras curiosidades: disse, por exemplo, que a 1ª foto de um nu conhecida na história é 3D!

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