American Apparel em: mais uma polêmica, claro

27.03.2015

Não adianta: o polêmico fundador Dov Charney pode ser mandado embora, a nova CEO Paula Schneider pode dar declarações sobre a imagem da marca não ser mais “hiperssexual, tem um jeito de contar nossa história sem ser ofensivo”. Mas a American Apparel se envolve em uma história quente mais uma vez, e sem querer. Agora vazou um e-mail de uma agência de modelos de Los Angeles dizendo que “a companhia está passando por um reposicionamento de imagem, portanto daqui pra frente vai fotografar modelos. Modelos de verdade. Não piranhas de Instagram ou aquelazinhas” – (no original: “Not Instagram hoes or thots”).

Relembre: a campanha da American Apparel com Brendan Jordan!

A PhotoGenics, agência de onde o e-mail apareceu, assumiu total responsabilidade sobre o conteúdo do texto, desculpando-se e dizendo que o que está escrito não reflete direcionamento ou a visão do cliente – ou seja, da American Apparel. Só que existem dois dados: o 1º é que a marca já foi conhecida por usar pouco Photoshop e “gente real” em suas campanhas, inclusive com elogios, apesar do tom muitas vezes bem sexualizado delas. O 2º é um artigo do “New York Post” segundo o qual a nova vice-presidente senior de marketing Cynthia Erland disse que não queria modelos que fossem “muito baixinhas e redondas” em uma reunião com 30 funcionários. Será que o reposicionamento tirando o tom sexy também significa modelos mais magras e altas? A ver… Enquanto isso, Charney acaba de entrar com um processo contra a American Apparel por quebra de contrato. O valor a ser pago? US$ 40 milhões, ou R$ 129 milhões, que tal?

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