5 motivos pra ver “Califórnia”, o filme da Marina Person

02.12.2015

Califórnia“, o 1º longa de ficção de Marina Person, estreia no dia 3/12 nos cinemas. A gente foi assistir antes pra contar pra vocês se valia a pena – e vale, viu? A gente te dá 5 motivos abaixo – confira:

. A história
Na mesma linha de filme sobre um jovem amadurecendo (do tipo “À Deriva” de Heitor Dhalia, “As Melhores Coisas do Mundo” de Laís Bodanzky e “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” de Daniel Ribeiro), a trama que se passa nos anos 80 é tocante: conta a história de Estela (Clara Gallo), que sonha em visitar seu tio Carlos (Caio Blat), que mora na Califórnia, enquanto cursa o colegial e passa pelas experiências típicas da adolescência. Só que um pouco antes dela finalmente embarcar, o tio volta. A história vai se desenrolando e te conquistando de jeito – principalmente se você cresceu nessa mesma época – mas Marina já disse que, apesar da ambientação “de época”, ela quer atingir o adolescente de hoje. A experiência que ela já tem com esse público via MTV ajuda. Aliás, rola uma citação à emissora musical logo no começo! Fofo!

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. O figurino
“O processo foi meio atípico na questão das pesquisas, tanto a Marina quanto a diretora de arte Ana Mara Abreu viveram a adolescência nessa época e trouxeram muitas peças, muita informação”, conta a figurinista Letícia Barbieri. Ela também explicou que a ideia não era fazer uma coisa caricata dos anos 80 e é por isso que, na pré-produção, entrou até recorte de jornal da época mostrando como as pessoas realmente se vestiam. E como a questão da música também é muito forte, especialmente na Estela e no JM (Caio Horowicz), chove camiseta de banda! Fique atento também pras camisetas da Tkts e da Fiorucci, duas marcas que são ícones oitentistas, e pra roupas que, pasmem, são atuais: o tomara-que-caia que Estela usa numa festinha te parece familiar? Ele é da… Neon!

. A trilha
É tanto hit anos 80 que a gente queria voltar a ter toca-fita só pra fazer uma mix tape! Siouxsie, Metrô, Titãs, Cure… E rola até um violão com Lulu Santos, tá? Amamos muito, deu vontade de tirar a poeira dos discos de vinil!

. O Madame
Vocês já sabem que a gente ama o Madame Satã? Não? Pois saibam: uma das boates mais clássicas dos anos 80 em SP aparece no filme (na verdade ela já mudou de lugar e atualmente só chama Madame, que era mesmo o jeito que todo mundo sempre a chamou, mas a locação não deixa de ser um charme!). E sim: o neon brilha! Aliás, aproveitando a oportunidade: tem um outro filme que está sendo lançado agora, um documentário sobre a casa noturna, que se chama “Uma Nova Onda de Liberdade: A História do Madame Satã“, com direção de Wladimyr Cruz. Legal, né?

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. O boy
Assim como preferimos Wolverine a Ciclope (sorry, Jean Grey), entre o surfistinha Xande (Giovanni Gallo) e o gótico suave JM obviamente já torcemos pro 2º logo de cara. Ele se veste melhor, tem um cabelo mais incrível e é misterioso, além de ter um ar de Fiuk novinho. Um beijo pro Caio! 😉

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