Um vídeo que foi feito no ano passado. Abuso de álcool, internação em rehab – coisas que não acontecem da noite pro dia. Claro que o antissemitismo é intolerável, mas começaram comentários de que o grupo LVMH não está assim tão surpreso com a situação que se construiu e resultou na demissão de John Galliano… A pergunta é: se o estilista passava por um momento delicado, por que ninguém fez nada a respeito – como já foi feito antes com Marc Jacobs, Donatella Versace e Calvin Klein, enviados pra rehabilitação e recebidos de volta – antes que uma bomba explodisse?
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John Galliano chegando na delegacia
Benoît Heilbrunn, especialista em marketing de moda, deu uma entrevista pro jornal francês “Le Monde” na qual ele diz: “Pra mim, a questão é se a demissão de Galliano está ligada a suas declarações ou se isso foi apenas uma desculpa pra se livrar dele”. Ele levanta a hipótese de que, após 15 anos, o estilista teria esgotado sua criatividade na empresa e não seria mais necessário – a marca estaria precisando de outra força criativa e se aproveitou da situação. “Até onde percebo, a companhia deu um golpe de marketing ao se apossar dos eventos pra habilmente orquestrar a saída dele adicionando uma postura ética pra ela. Isso é um gesto oportunista de uma marca oportunista.” Nada confirmado, mas…
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Ackermann + Tisci
Enquanto isso, a rádio corredor já dá a dança das cadeiras como certa: Riccardo Tisci na Dior, Haider Ackermann na Givenchy. E continua, apesar da própria Yves Saint Laurent negar, o boato de que Hedi Slimane assume a direção criativa da marca e Stefano Pilati sai. Mas o melhor a gente deixou pro final: Carine Roitfeld se envolve na história, como consultora da YSL ao lado de Slimane. Uau! Isso se uma outra onda de fofoca não estiver errada: ela estaria se preparando pra assumir um outro título que ainda nem existe. A “Harper’s Bazaar” francesa. Mas ela não queria fazer uma coisa diferente pós-“Vogue“? Je ne comprends pas!
