Alexander McQueen outono-inverno 2015/16

11.03.2015

Enquanto o fundador Alexander McQueen tinha uma queda (ou várias) pela beleza que encontramos no grotesco, sua sucessora Sarah Burton vem mostrando outro lado, não tão irônico nem tão polêmico mas ainda assim que faz suspirar: a beleza da melancolia. Nesse outono-inverno 2015/16, a estilista estudou uma série de fotos de David Sims que apresentavam o “nascimento e queda” da rosa – a flor em si. Um símbolo da paixão e considerada por muitos a “rainha das flores”, a rosa e todos os seus estágios (em botão, abrindo, no auge, caindo de tão pesada que o seu próprio caule não a aguenta mais, morrendo) são reestruturados em forma de roupa. Há uma preferência pelo preto (assim como em toda a temporada internacional), que lembra o luto, mas outros tons da espécie como vermelho, nude-blush e vinho também aparecem. O desfile começa com casacos de abotoamento duplo (às vezes de textura floral em relevo) e gola de pele; vai pra vestidos com cascata de babadinhos, delicados, e gola alta à minirrufo; também traz saias plissadas; o couro dando um tom quase fetichista; entra no levemente balonê na saia com estrutura que lembra um maxifuxico em forma de flor; e segue no trabalho de ateliê superperfeccionista de Sarah, com franzidinhos, tecido enrolado em forma de uma rosa enorme na saia, os looks finais com rendas e fendas. Não dá pra dizer que a sensualidade ficou de fora aqui: decotes profundos, recortes vazios em locais estratégicos, transparências bem reveladoras… Confira mais na galeria!

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