Um bate-papo com a presidente da Calvin Klein Watches

09.11.2015

A Calvin Klein já possui tradição no mercado de relógios com seus produtos de design minimalista e feitos na Suíça. Pra divulgar suas novidades, a etiqueta trouxe a presidente da Calvin Klein Watches, Laura Burdese, pro Brasil. Aproveitamos a vinda da Laura pra bater um papo sobre relógios, design e a opinião da marca em relação aos smartwatches! Confira a conversa completa abaixo e, na galeria, veja fotos dos novos itens – clica na imagem acima pra abrir!

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Como o processo de criação de uma nova coleção de relógios começa? Você olha pras tendências ou pras coleções da Calvin Klein?
A inspiração vem, em um primeiro momento, de NY. Nossa equipe desenvolve um trabalho muito próximo do Ulrich Grimm (diretor dos acessórios da marca). É ele quem nos dá direcionamentos de inspirações, tendências e painel de referências. Depois, passo todas as informações pro nosso time que fica na Suíça, e desenvolvemos o design e as peças de acordo. A gente às vezes tira ideias de outros acessórios da marca, como sapatos e bolsas, tudo que envolve o universo Calvin Klein.

A geração mais jovem ainda usa relógios?
Mais ou menos, depende da faixa etária. Os jovens de até 20 anos não usam tanto pois existem diversos aparelhos ao redor deles que já podem informar a hora. A nova geração começa a usar um relógio quando eles acham algo diferente, algo que realmente gostam, em termos de design e material – aí compram e usam de fato, mas tem que ser algo especial! Eu diria que, depois dos 21, as pessoas começam a trabalhar e a receber seu próprio salário, e [ter um relógio] é algo que agrega valor ao seu esforço.

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Você diria que eles preferem design a qualidade?
É um mix entre qualidade e design. Com a crise, as pessoas tendem a focar mais na qualidade, nos materiais e em como é feito o produto. Acho que por isso que fazemos tanto sucesso, somos uma das únicas marcas com produção suíça. Mas eu diria que quanto mais jovem eles são, mais o design pesa na hora de comprar um relógio.

O que um relógio precisa pra ter apelo além de mostrar a hora?
Ele tem que dar emoções. Sempre digo que a Calvin Klein não vende relógios e sim emoções, acho que a parte emocional é superimportante. Você põe um relógio no seu pulso e o carrega o dia inteiro, por 24h, e aí você vai pra cama e o tira – e algumas pessoas até dormem com ele… Tem que ser muito pessoal. É algo que você vê centenas de vezes por dia.

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O que vende mais: relógios digitais ou analógicos? Ou eles são feitos pra tipos diferentes de consumidor?
O segmento de digital é bem pequeno, a grande parcela do mercado ainda é a dos analógicos. Mas existe, pois a pessoa ou gosta de analógico ou de digital, então fazemos os dois pois depende muito da opinião do consumidor. No geral, a geração mais nova é mais atraída por digital, mas a partir de 25, 30 anos, a maioria esmagadora prefere os analógicos.

Como a Calvin Klein está lidando com o smartwatches?
Não estamos. Não é o nosso campo, não somos uma companhia de eletrônicos. A gente faz algo com um bom design, com uma boa qualidade e que dê emoções. Não estamos interessados em investir nessa área, não é o nosso mundo. Queremos ficar na posição em que estamos, fazendo relógios. As pessoas que compram um smartwatch estão procurando um aparelho eletrônico, elas não querem um relógio.

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