Novos (ou velhos?) hábitos que adotamos em 100 dias de quarentena!

19.06.2020

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Antes característica especialmente de países da Ásia, a máscara virou regra em lugares públicos com a pandemia do Covid-19

Estamos para completar 100 dias de quarentena devido à pandemia do Covid-19, o que para a maioria significa 100 dias de isolamento social. Nesse período descobrimos que não precisávamos de muitas coisas. Assim como nos demos conta de que coisas que pareciam inúteis ou ultrapassadas na vida pré-pandemia, agora parecem fundamentais! Vamos à nossa lista básica!

Máscaras: cobrir o rosto ou usar máscara era coisa de bandido ou de asiáticos. Agora é acessório fundamental de proteção (embora eu veja que ainda tem gente que resiste ao seu uso, ou usa cobrindo só a boca ou deixa a máscara pendurada no pescoço só pra dizer que está usando).

As meias de dedo voltaram na quarentena e a Havaianas fez vários modelos coloridos e com estampas diferentes

Meia de dedo: meio inútil no Ocidente (a não ser pra quem é fã dos sapatos do Martin Margiela) mas muito tradicional no Japão. Chamada de “tabi”, tem o dedão separado dos outros dedos e acompanha o uso de quimonos, sempre na cor branca, usada com sandália de dedo. Com todo mundo em casa, a Havaianas (que é inspirada exatamente no modelo japonês) teve a sacada de (re)lançar tabis coloridas e divertidas, pra usar com… Havaianas é claro. Lembrando que Margiela lançou sua versão de bota tabi em 1988 e é um clássico da marca até hoje!

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Anna Wintour antes e durante a quarentena. Conforto virou palavra de ordem!

Alfaiataria: lembra quando você vestia um bom blazer e estava pronto pra arrasar no trabalho? Agora um tricô confortável ou até um moletom descolado caem como luva para arrasar naquela reunião estratégica via Zoom.

Trabalhos manuais: bordar e tricotar era coisa da vovozinha agora resgatada, inclusive entre os millennials. Passatempo perfeito pra combater o tédio e a ansiedade! Pra ajudar nessa empreitada, novas marcas como a de: para:, da Juliana Beukers, e a Behüten, da Luana Mucciolo, criaram kits completos de bordado com passo-a-passo para iniciantes!

Drive-in: assistir a um filme de dentro do carro, no drive-in, era coisa de filme romântico antigo. Agora é objeto de desejo já que é uma das poucas alternativas para sair de casa em segurança. Os endereços disponíveis como o drive-in Belas Artes em São Paulo e o LoveCine Drive-in no Rio tiveram os ingressos rapidamente esgotados. E já abriram as vendas para o mês de julho.

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Na ausência dos cinemas, o drive-in é recuperado – aqui o Belas Artes inaugurado na quarentena no Memorial da América Latina, em São Paulo

Telefone: nossa vida era tão “agitada” que falar ao telefone era praticamente coisa de gente senil… A comunicação “moderna” se restringia ao texto no Whatsapp. Agora vejo as pessoas querendo não só falar como também ver seu interlocutor, com as chamadas de vídeo bombando, em pares ou grupos.

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Falar no telefone é bem “Sex and the City”, né? Os apps de video-chamada são a bola da vez

Comida caseira: na tal vida “agitada”, comer fora era rotina, especialmente nos rápidos restaurantes self-service. Agora voltamos a cozinhar em casa, como antigamente. Pra quem quer aprender, os livros e vídeos de Rita Lobo são ótima introdução.

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“Só para Um: Alimentação Saudável para quem Mora Sozinho”, de Rita Lobo, é uma boa dica para encarar o fogão

Band-aid nude: o famoso curativo adesivo está comemorando 100 anos. Já vimos Band-aid com mil desenhos e estampas, mas o tom de pele era sempre o mesmo. Depois de todo o movimento na indústria da moda e da beleza sobre o que é um tom nude, finalmente a Johnson & Johnson, seu fabricante, está lançando 5 tons de nude, de um rosê clarinho a um marrom escuro. Afinal, #BlackLivesMatter.

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As novas tonalidades de Band-Aid finalmente trazem uma maior diversidade de cores para tons de pele mais escuros

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