Categorias: Moda Tendências

De Regina Guerreiro à ética na internet: Pense Moda

28.11.2012

Começou ontem, 27/11, a 6ª edição do Pense Moda! E o início já teve uma deliciosa conversa entre Paulo Martinez e Regina Guerreiro, que lançou um livro de imagens esse ano. A ex-editora de moda relembrou suas histórias e comentou o momento atual da moda brasileira. Mas optou por não citar nomes. “Depois as pessoas ficam em cima de mim, sabe? Elas são muito más”, explicou ela, sempre com seu humor característico. Do papo, inclusive, o que mais saem são frases de efeito, pra deleite absoluto da plateia. Quando Paulo afirma que ela tem sangue azul, por exemplo, Regina discorda: “Eu não, o meu é rosa choque! O da Costanza [Pascolato] que é azul”. Diva! Pra fechar, vieram perguntas vindas do Twitter e da plateia. “O que a instiga na moda de hoje?” Silêncio. “Não estou numa fase instigante”, responde ela. “Mas é puramente meu problema – sou uma senhora, embora não pareça”, continua, rindo. “A vida, como a moda, é cíclica. Já vi muita coisa, mas vocês são novos, têm um mundo enorme pra instigar vocês. O meu conselho é: na moda, ou você se entrega ou vai fazer outra coisa”.

Confira o que rolou no seminário da Suzy Menkes desse ano

Depois de um rápido intervalo, o evento continuou com um debate sobre ética na Internet. Mediados por Fernando Luna (editor da revista Trip), Ana Brambilla (editora de mídias sociais da Editora Globo), André do Val (editor do site Chic), Bia Granja (curadora do You Pix), Carol Quinteiro (do F*Hits), Felipe Teobaldo (do Neonico) e a escritora Nina Lemos se engajaram numa animada discussão. A advertência que o Conar fez pra algumas blogueiras – uma delas participantes do F*Hits – reacendeu a polêmica: blogueiras são jornalistas? Segundo Carol, não. E sobre a interferência do Conar, ela diz que achou excelente: “Isso apoia a força dos blogs e mostra pras meninas que é um negócio cada vez mais sério”.

Relembre o lançamento do livro de Regina Guerreiro

Entre aceitar jabás ou não e a discussão da maturidade da Internet, o principal foco do bate-papo era como os assuntos dos veículos (que no caso do F*Hits não contam como tal pois são “diários”, segundo Carol) se confundem com o conteúdo publicitário, quando a distinção entre os dois deveria ser clara pro leitor. E termina com a seguinte (e talvez filosófica) reflexão: “A Internet do Brasil não é melhor que o Brasil”. Veja momentos do evento na galeria!

Tags:                                        

Compartilhar