Acessórios que viraram item de primeira necessidade em 2020 – e bombaram!

23.12.2020

Foto: Divulgação

Acessório obrigatório: máscara facial e face shield, como esses da Louis Vuitton por R$ 5mil (à esq.) e da Off-White por R$ 760

Nesse ano de pandemia do Covid-19, o mundo mudou – e a moda também! Tivemos que nos adaptar ao distanciamento social, ao home office, eventos online (viva o ano das lives!), videochamadas de trabalho, de lazer e de convivência com amigos e família. E o jeito da gente se vestir mudou junto! Neste post, eu te mostro os acessórios que bombaram – e devem continuar bombando por muito tempo!

Começando pela máscara de proteção que não é mais acessório: é obrigatório! Em 2019 a indústria de máscaras era de apenas US$ 0,79 bilhão (cerca de R$ 4 bilhões) e em 2020 esse valor pulou pra US$ 166,44 bilhões (cerca de R$ 860 bilhões) no mundo todo – uauuu!!! Isso representa um aumento de mais de 21.000%!!!

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Em 2020 vivemos com o pé no chão: slide fofinho da Emu Australia (R$ 335), sandália da Brizza (R$ 59,90) e da Havaianas (R$ 39,90)

De versões caseiras a máscaras cirúrgicas, passando pelo mercado de luxo, vimos surgir todo tipo de modelo – e de preço também. E depois de uma certa polêmica, até as marcas de luxo aderiram, como Burberry, Louis Vuitton e Off-White. Por aqui, vimos máscaras com tecido antiviral ou reaproveitamento de tecido, como a Gig Couture e a The Paradise.

Novos acessórios surgiram como o porta-álcool gel! O mercado de tênis (ou sneakers) se fortaleceu e a tendência é de ascensão: movimentou US$ 75,75 bilhões em 2020 com expectativa de chegar a US$ 97,8 bilhões em 2024 (aproveita pra ver os dois episódios sobre sneakers icônicos aqui!)

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Porta-álcool gel: bolsinhas coloridas da Camila Kunsler (R$ 45, à esq.) e da Coisa Studio (R$ 159,90, à dir.). No centro, a pulseira da Öus (R$ 35), prêmio de inovação em parceria com as Universidades Federais do Paraná e do Ceará

Conforto virou mantra! Adeus salto alto, bico fino e qualquer item que remeta ao glamour pré-pandemia! Enquanto em muitos momentos nossa cabeça foi pro mundo da Lua, nunca vivemos tão pé no chão! Segundo o Google Trends, as buscas por slides (chinelos em geral) dobraram em relação ao mesmo período do ano passado.

Sinal disso é a Alpargatas, empresa que detém a Havaianas e termina o ano avaliada em R$ 22,2 bilhões – valor multiplicado por quatro vezes ao longo dos três últimos anos. Embarcando nessa onda, Alexandre Birman, do grupo Arezzo & Co, lançou uma linha de chinelos batizada de Brizza (essa e outras empreitadas do empresário você assiste aqui nesse vídeo).

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A marca alemã Birkenstock ganhou o olimpo da moda com suas sandálias ortopédicas, especialmente o modelo Arizona (a partir de R$ 479) considerado o item mais desejado do segundo semestre de 2020 pelo Lyst Index – e reproduzido mundo afora!

Vale também pantufa, chinelo forrado quentinho ou com meião. Os modelos da alemã Birkenstock viralizaram e a marca, que já tinha dois pontos de venda no Brasil, abriu sua primeira loja pop-up conceito na América Latina no Shopping Morumbi, em SP. Como dizia minha avó, na hora em que o calo aperta, a gente quer é conforto!

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A “sneaker mania”, que já estava em alta, bombou: a colab da Dior com a Nike teve milhares na lista de espera (esq.); os modelos da Reebok com o Kerby Jean-Raymond, criador da Pyer Moss, fizeram tanto sucesso que ele foi nomeado vice-presidente da direção criativa da marca (dir.); e pra fechar 2020, Kamala Harris, a nova vice-presidente dos EUA, adotou o Converse All Star até nos compromissos oficiais

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