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Cartaz do “O Louco Amor de Yves Saint Laurent”
Assisti ao filme do Yves Saint Laurent, “O Louco Amor de Yves Saint Laurent“, dirigido por Pierre Thoretton. É mais uma autohomenagem (merecida!) ao próprio Pierre Bergé, sócio e companheiro pela vida inteira, do que a última homenagem ao YSL. Aliás, jantei anteontem ao lado do Bergé no Prunier, lindo restaurante art déco restaurado por ele. O documentário tem grandes momentos de emoção como Catherine Deneuve cantando na despedida de YSL da alta-costura, Betty Catroux confessando como ela e o amigo Yves eram loucos – e graças aos maridos saíram dessa – e o tocante discurso de Bergé na missa de morte do estilista. Também mostra as casas de Marrakesh, o castelo Gabriel, o apê em Paris e o trajeto da rica coleção particular de arte no bem articulado leilão na Christie’s, que ficou conhecido como leilão do século graças aos lances astronômicos que as obras atingiram, como a cadeira de Eillen a 19,5 milhões de euros.
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Bergé conta como Yves era depressivo e diz que ele só ficava feliz 2 vezes por ano: na entrada final dos desfiles, quando recebia os aplausos. Mesmo assim, conta que durava pouco – à noite ele já estava de volta ao seu estado natural. O “viúvo” fala de como resolveu abraçar a luta contra a AIDS, de como ficou feliz quando François Miterrand e o socialismo voltaram ao poder e confidencia que Yves nunca ligou pra política mas ficou emocionado quando recebeu a Legião de Honra das mãos de Miterrand. Em suma, o filme é um bom resumo da vida – e não da obra – dos 2 e do cuidado que Bergé sempre teve pelo criador. E o melhor: quem estiver no Rio pode conferir o filme no Festival do Rio amanhã, 6/10, 12h e às 18h na Estação Botafogo 1, e quinta, 7/10, às 16h30 e 21h30, no Cine São Luis 3! Vale super!
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Cena de “L’Amour Fou”
