O desfile de primavera-verão 2017 de Marc Jacobs foi acusado de apropriação cultural por colocar modelos brancas com dreads coloridos na passarela e só agora, quase um ano depois, ele conclui que errou em entrevista pra revista “InStyle” e pede desculpas.
Na época, ele chegou a rebater as críticas nas redes sociais, comparando mulheres brancas usando dreadlock com mulheres negras que alisam o cabelo, mas agora afirma que “talvez não tenha linguagem pra isso, ou tenha sido insensível porque operei dentro da minha bolha da moda”.
Mas será que agora, então, o assunto se esgotou nas suas criações? Embora o estilista tenha apresentado uma coleção com referência no hip-hop, que vem da cultura negra, em seu último desfile de outono-inverno 2017/18, Marc Jacobs se preocupou com o casting que contou com nomes como Winnie Harlow, Adwoa Aboahm, Slick Woods e Lineisy Montero.
Em contrapartida, ele diz à revista americana que ainda estranha as políticas sobre a apropriação cultural: “Parece que existe esse sentimento estranho que você pode ser quem quiser, contanto que seja ‘seu’, o que parece muito contrário a ideia de polinização cruzada, aceitação e igualdade. Agora você não pode ir num festival de música com penas no seu cabelo porque isso é apropriação cultural.” E você, o que você acha disso tudo? Concorda com a visão dele? E o outono-inverno, também foi apropriação cultural ou não foi por causa da diversidade de modelos?