O mundo da moda está dividido… De um lado, o retorno de David Bowie reacende uma veia glam no corpo de muitos fashionistas. Afinal, o músico (cujo figurino incrível ganhou expô em Londres) foi um dos principais representantes do movimento (também chamado de glitter rock) dos anos 70, ao lado de nomes como Marc Bolan, do T. Rex, e dos New York Dolls. Cabelos armados, maquiagem pra eles, oncinha, metalizados e saltos altíssimos foram imortalizados por diversas personalidades, além de marcarem o figurino do cult “The Rocky Horror Picture Show”, de 1975.
Do outro lado, porém, está o punk. Tendência da temporada internacional de outono-inverno 2013/14 e tema da próxima exposição do MET, o movimento está ligado às classes operárias dos EUA e da Inglaterra, e tem em sua estética muito do que traz na própria música: agressividade e técnicas rudimentares como signos de anarquia e rebeldia contra o sistema. Ou seja, enquanto alfinetes seguram os rasgos das roupas, apenas 3 acordes compõem a melodia… Ironia ou não, o punk tem padrinhos bem fashionistas: Vivienne Westwood (dona da butique “Sex” ao lado de Malcolm McLaren, empresário dos Sex Pistols) e Jean Paul Gaultier, cuja 1ª coleção (em 1976, auge do punk), foi inspirada no movimento.
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