O futuro das roupas digitais na moda é a pauta da vez. De um lado, as pessoas acostumadas a ter a peça fisicamente não acham graça na novidade. Do outro, gente entusiasmada com as infinitas possibilidades que a inovação pode trazer, como a democratização de marcas mais caras – a Gucci, por exemplo, está vendendo um tênis que só existe no ambiente virtual por US$ 12 dólares (R$ 60), enquanto o modelo físico custa em média R$ 4 mil!
O tópico foi tema de um painel do Rio Ethical Fashion 2021 (veja mais sobre o evento aqui). Amber Slooten, co-fundadora e diretora criativa da The Fabricant, acredita que essa tecnologia pode não só diminuir o impacto ambiental do consumo excessivo de roupas, como também mapear e preservar técnicas têxteis de todo mundo, servindo como um arquivo. Incrível, né? Fundada em 2018, a The Fabricant já desenvolveu coleções de roupas em 3-D pra marcas como Puma, Adidas e Tommy Hilfiger e investe também no conceito “digi-couture” (com preços à altura!). Abaixo você confere o bate-papo na íntegra!
Já a DressX reúne peças de diversos criativos, como uma multimarcas do metaverso, com produtos em uma cartela de cores energética e modelagens ousadas que fazem a gente querer tocar cada uma. Mas os preços podem chegar às nuvens também: mais de US$ 1 mil (R$ 5,2 mil) cada.
Além delas, a Replicant e The Dematerialised também desafiam a indústria ao oferecer roupas que não poderiam ser construídas no “mundo real”. Será que é esse o encanto? Ter algo que antes só pode existir na nossa imaginação? Se você ficou interessado em saber mais sobre o tema, a brasileira BRIFW está oferecendo cursos e exposições imersivas pra aprender mais sobre esse universo. Clica aqui pra conhecer mais do projeto!