O fundador do museu, Yoshitaro Amano, era um colecionador particular e fundou o museu em 1964. Além de ter um acervo de babar, a montagem é muito interessante porque valoriza a história ancestral do desenvolvimento do tecido na região, paralela à da Ásia, Egito e outros lugares do mundo. Dá pra passar horas por lá curtindo a variedade de cores, técnicas e texturas – e tem visita guiada, então vale a pena se informar antes de se programar.
Pra complementar, a gente sugere também uma manhã em Lima no lindo Museo Larco, fundado em 1926. Ele traz galerias que mostram 3.000 anos de arte pré-colombiana especialmente em cerâmicas – mas também conta com adornos em ouro e prata e têxteis. Muito completo, ele ainda traz um lindo cenário do lado de fora, cheio de flores coloridérrimas irresistíveis pra uma selfie. Ah, e não dá pra esquecer da sala erótica – representações históricas de atos sexuais em cerâmica que deixariam qualquer MBL de cabelo em pé…
Ainda vai esticar pro Vale Sagrado, Machu Picchu e etc.? Claro, né? Se você se interessa por têxteis, vai amar Awana Kancha, onde fica o Centro de Tejido Tradicional del Cusco. Além de saber mais sobre a produção atual de lã das comunidades da região andina, que continua superartesanal tanto na fiação quanto no tingimento e no trabalho de tear, dá pra interagir com alpacas, lhamas, vicunhas e outros cruzamentos! Os bichos estão mais interessados na comida, um mato que você pode dar pra eles, do que em brincar, então sinta-se abençoado se conseguir acariciá-los – e cuidado, eles costumam cuspir em humanos…