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De caso com… as bençãos das carmelitas

20.12.2016

Minutos antes de subir ao altar, María Teresa González parou no convento das carmelitas descalças, onde as freiras que vivem na clausura a aguardavam ansiosas para vê-la vestida de noiva e entregar os seus presentes: o buquê da noiva e um escapulário, símbolo de Nossa Senhora do Carmo, venerada pelas carmelitas. Emocionada, a noiva também recebeu a benção das religiosas, que a conhecem desde pequenininha e, inclusive, rezaram pra que ela arrumasse um bom marido, já que pra freira a menina não tinha vocação.

E quando o vestido de noiva não é branco? Vem ver!

Quando tinha seis anos de idade, a família de María Teresa se mudou pra uma casa vizinha do convento, na cidade de Barquisimeto, na Venezuela. Desde então, ela e seus pais passaram a assistir as missas de domingo e dias festivos na capela do convento. “Estávamos em constante comunicação. Se necessitávamos de algo, as chamávamos; se elas precisavam de um favor, minha família e eu sempre estávamos dispostas a ajudá-las. Elas são doces e me conhecem muito bem, sempre sorrindo e dispostas a escutar e a conversar”, contou Maria Teresa por e-mail pra gente.

E Giuseppe Sallusti Acosta foi a encomenda enviada pelos santos – engenheiro de 26 anos e igualmente católico. Os dois formam uma bela dupla, simpática e animada. O sonho da María Teresa, que é jornalista e bastante religiosa, sempre foi casar na capela do convento, mas o regulamento impede a celebração. “Pensei muitíssimo em como fazer pra que me vissem vestida de noiva, porque sabia que pra elas era muito importante.” Até ocorrer a ideia de pedir que fizessem o seu buquê, já que costumavam decorar a capela com belos arranjos, e também um escapulário da Virgem do Carmo em torno das flores. As freiras ficaram encantadas com a ideia.

No Dia D, uma surpresa: confeccionaram um escapulário também pro noivo! “Foi muito emotivo, um momento lindo. Queria que elas fizessem parte do nosso dia especial e foi o que senti. E, o mais importante, pude me casar com a benção de cada uma das irmãs.” Que história bonita, não? Você tem alguma história assim do seu casamento, ou de alguém que você conhece? Conta pra gente!

Bell Kranz, do blog “Casar, Descasar, Recasar”, infohunter do site Lilian Pacce

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