Christian Louboutin faz parte do time de palestrantes do Hot Luxury, o seminário comandado pela editora de moda Suzy Menkes que atrai as atenções do mundo pra SP. Mas não é de hoje que o designer conhece o Brasil: “A 1ª vez que eu vim foi pra conhecer as cidades históricas de Minas Gerais, mas conheço Rio, SP, Fortaleza, Salvador, Brasília…”, contou ele durante uma conversa com Blog LP horas antes de lançar seu livro por aqui.
É também do Brasil que vêm as Havaianas que completam o uniforme do staff de seu barco ancorado no Egito: “Cada funcionário tem 6 pares, um de cada cor”. Mas termina por aí a paixão de Louboutin pelas rasteiras, já que ele faz questão de reforçar sua preferência em deixar as mulheres alguns centímetros mais altas. “É até mais caro você produzir uma sandália baixa, porque quando o produto é feito pra ser útil, a mulher pensa mais antes de pagar por ele. Quando é feito apenas pra ser divertido, não existem limites de preço”.
A marca que leva seu nome está prestes a abrir uma 2ª loja no Brasil pra abrigar mais dos saltos altos que ele ama. O shopping Cidade Jardim é o lugar escolhido pra inauguração em 2012, ainda sem data definida, porque a empresa francesa estuda possibilidades de um espaço exclusivo pra linha masculina que acaba de ganhar loja própria em Paris. “Inauguramos em agosto, o pior mês pra se abrir um negócio lá e a loja vive cheia de clientes. Não dá pra mostrar sapatos masculinos e femininos no mesmo lugar, são proporções muito diferentes”, explicou. Falando em diferenças, o que a cliente brasileira tem de diferente das outras? “Ela é naturalmente muito feminina, o que combina com o que eu crio. Ela não precisa aprender a ser feminina pra usar um sapato meu, como é o caso das japonesas, por exemplo”.
Louboutin gosta de falar tanto quanto gosta de brincar com os sonhos das mulheres criando sandálias pra “showgirls” de mentira ou da vida real, como é o caso das dançarinas do Crazy Horse, que calçam seus escarpins em um dos números do cabaré – viu a entrevista da Lilian no GNT Fashion? Além das estrelas-fetiche, seus solados vermelhos também pisam com frequência nos tapetes vermelhos de Hollywood, mas a meca do cinema pra ele fica bem longe de LA. “Bollywood é hoje o que foi a Hollywood dos anos 50, com todas aquelas cores, músicas e atrizes lindas, muito bem escolhidas. O cinema indiano produz essa magia e tem grandes estrelas como Hrithik Roshan e Aishwarya Rai“.
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