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Chanel na entrada da loja da rue Cambon
O dia 19/08 é o dia em que nasceu, há 128 anos, Gabrielle Bonheur Chanel. E na semana da data comemorativa a Chanel precisou emitir um comunicado pra limpar o nome de sua fundadora. Tudo por conta do recém-lançado “Sleeping with the Enemy: Coco Chanel’s Secret War“, escrito por Hal Vaughan, que afirma categoricamente que a estilista era uma integrante do Abwehr, o serviço de informação do exército alemão durante a 2ª Guerra Mundial. Segundo Hal, ela seria antissemita e sua relação direta com os nazistas teria começado durante seu relacionamento com o barão Hans Gunther von Dincklage, tempos depois de um namoro com o duque de Westminster.
A maison reagiu com o seguinte texto: “Insinuações como essa não podem passar impunes. Ela não poderia ter mantido um relacionamento com judeus,que estavam entre seus amigos pessoais e parceiros profissionais, como a família Rothschild, o fotógrafo Irving Penn ou o escritor francês Joseph Kessel se pensasse dessa forma. É improvável. Mais de 57 livros foram escritos sobre Gabrielle Chanel. Para decidir por você mesmo, incentivamos que consulte os mais sérios deles.”
No início de agosto foi divulgada uma outra biografia sobre a francesa, com discurso suficiente pra alimentar manchetes sensacionalistas – Lisa Chaney garante que ela usava drogas, era bissexual e manteve um caso com Salvador Dalí -, mas esse novo título que liga a imagem de Chanel aos nazistas levou a polêmica a um outro nível – a ponto da marca sentir a necessidade de se pronunciar. O fato é que, hoje, é difícil julgar a situação. O que está a nosso alcance é o legado deixado por ela pra moda internacional em forma de produtos e frases de peso como “A moda sai de moda, o estilo jamais”.
E a estilista ganhou presente de aniversário da própria marca. Ele vem dentro de um frasco, com a data de seu nascimento e aroma de jasmin, iris e almíscar. Vem saber sobre o lançamento aqui no canal Beleza!
