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A Bienal, mas quase anual

12.09.2010

De dois em dois anos, um grande aglomerado de arte contemporânea se instala temporariamente por aqui. É a Bienal de São Paulo. Este ano, ela chega na sua 29ª edição. Blog LP te conta já algumas das novidades que vêm aí – dentro e fora das salas de exposição.

Reprodução
henriqueoliveira
“Tapumes”, de 2008, de Henrique Oliveira, na Galerie Vallois em Paris

Esta edição vai do dia 25/09 ao 12/12 e tem curadoria de Moacir dos Anjos e Agnaldo Farias. O nome que foi dado a ela é “Há sempre um copo de mar para um homem navegar“, que é um verso do poeta alagoano Jorge de Lima, mas que pretende afirmar a “dimensão utópica de que a arte está contida nela mesma e não no que está fora ou além dela”, segundo a Fundação Bienal de SP. Entre os 160 artistas da lista há alguns cujo trabalho você não pode deixar de conhecer. Exemplos? O brasileiro Henrique Oliviera, que estará lá com a obra “A Origem do Terceiro Mundo“, uma construção que atravessa as paredes das salas expositivas; e o chinês Ai Weiwei, que mostra “Circle of Animals“, um conjunto de cabeças de bronze, feito as que ficavam no antigo Palácio Imperial de Verão, em Pequim, representando os doze signos do zoodíaco chinês.

Divulgação
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Parte da obra Circles of Animals, de Ai Weiwei

Mais: como a Bienal de SP completa 60 anos em 2011, está preparando uma série de exposições de alto nível que devem ser abertas ao público fora do seu calendário de arte. Pra começar, uma parceria com o museu norueguês Astrup Fearnley, de Oslo, trará trabalhos famosos e/ou polêmicos para cá – inclua nessa lista “Mother and Child Divided” de Damien Hirst, com uma vaca e um bezerro (reais) divididos ao meio, em tanques de formol; e “Michael and Bubbles“, de Jeff Koons, que é a obra do gênero vendida pelo maior valor em um leilão: US$5,6 milhões.

Reprodução
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“Mother and Child Divided”, de Damien Hirst

Para algum lugar dos próximos 2 anos, também está programada uma mostra organizada pela galeria Serpentine, de Londres, que reunirá 50 artistas emergentes do Brasil. A seleção segue depois para a Inglaterra, Noruega e França. Legal, né?

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