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As vantagens de se fazer balé, por uma superbailarina

11.11.2010

Sean Gallup/Getty Images/DivulgaçãoAlessandra Pasquali

Ela dança desde os 8 anos de idade, estudou no Royal Ballet School em Londres, participou do State Opera Ballet de Viena por 12 anos e desde 2005 está em Berlim, no State Opera Ballet daqui. E é Alessandra Pasquali, nova embaixadora da Adidas, quem vai fazer você voltar pro balé. Mesmo. Lembra que o Blog LP está em Berlim pra ver o lançamento da nova linha TechFit da marca de sportswear com um apelo pra essa dança – e que a gente já cantou a bola de que balé vai ser a nova onda? Alessandra está por trás disso tudo: ela vai treinar gente do mundo inteiro pra ensinar uma modalidade não-profissional de balé, pra ser praticada em sala de academia e que usa movimentos de balé clássico sem precisar de barra ou sandália de ponta.

“Muitas mulheres não voltam a fazer balé porque não vão frequentar as aulas em um estúdio do lado de meninas de 14 anos, não faz muito sentido. (Essa nova modalidade) vai dar oportunidade pra ela voltar, em uma aula com pessoas da mesma idade, de todos os biotipos”, Alessandra explica. Ela também enumera alguns motivos que são muito bacanas pra você se empolgar quando a mania chegar no Brasil. Confira:

. A postura de uma dançarina é impecável, dá pra reconhecer uma bailarina no meio de outras pessoas só de ver. Isso pode ser útil inclusive no seu dia a dia, não só na saúde mas no convívio social – uma pessoa corcunda é ligada a uma atitude “pra baixo”, uma pessoa com a postura no eixo é uma pessoa “pra cima”.
. A música clássica é um elemento vital da aula, e nós normalmente não a ouvimos. Ela te acalma, te leva pra outra era. É um grande atrativo.
. Você trabalha muito os glúteos nos movimentos praticados. Do tipo “levanta tudo”, tanto no plié quanto ao erguer a perna. E brasileira adora deixar o bumbum em cima, né?
. A medida que você pratica, sua auto-estima vai pra cima – isso com qualquer esporte, mas como o balé é muito ligado a feminilidade, com movimentos delicados, nos perdoe o clichê mas ele te faz se sentir mais feminina!
. Alessandra garante que os resultados já acontecem se você praticar uma vez por semana. “Duas, então, vai ser maravilhoso!”

Sean Gallup/Getty Images/DivulgaçãoImagem da aula de Alessandra deu pra jornalistas em Berlim

Ela ainda manda um recado “woman power”: “Às vezes nós esquecemos que deveríamos ter orgulho de nós mesmas. O que é belo? Uma mulher forte é bela.” E aí, já começou a sonhar com um tutu?

Jorge Wakabara, direto de Berlim

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