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A indústria têxtil e os hábitos de compra do consumidor brasileiro em pesquisa da ABIT e MDIC
Consumidores de SP, Rio, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Salvador e formadores de opinião de SP foram ouvidos pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) e pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) na Pesquisa sobre Usos, Hábitos, e Costumes do Consumidor Brasileiro de Vestuário, que buscou entender melhor a relação entre o mercado atual e o consumidor que movimenta o setor têxtil e de confecção – a nossa produção de roupa é a 4ª maior do mundo!
Dentre os dados obtidos nas entrevistas de coleta de dados, Blog LP separou itens interessantes – pelo elemento surpresa, ou por reconfirmar hábitos que já deveriam ter ficado pra trás. Confira:
. 27,1% das pessoas não olham a etiqueta dos produtos de moda que compram pra se informar sobre sua origem e composição. Representa quase que só um quarto dos consumidores, mas persiste. Pra quem ainda não se ligou: faz parte da compra consciente, no sentido eco e sustentável, saber essas informações. Por exemplo: é bacana sempre preferir algo que foi produzido no mesmo lugar onde você está, porque isso significa que se gastou menos energia e combustível com o transporte.
. As lojas de rua apareceram na pesquisa como opção favorita de 56,2% dos consumidores! Só os mais jovens preferem os shoppings. Isso é instigante, já que acredita-se que o ponto de venda em shopping é um negócio muito melhor pra uma marca do que na rua.
. A pesquisa aponta a televisão como principal fonte de informação de moda segundo 72% dos entrevistados. Mais da metade deles (62,2%) são influenciados por artistas, modelos, cantores e jogadores de futebol pra se vestir, e um percentual de 47,5% dos entrevistados confessou já ter comprado itens de moda apenas por influência de propagandas. Ou seja: colocar celebridade em campanha com certeza dá resultado…
. Quantos entrevistados acompanham as semanas de moda? 32,1%! Se a gente comparar com o dado anterior, fica claro que a TV é muito mais poderosa na cabeça do consumidor do que o SPFW. E você, achava que era mais ou menos?
