Entre as 8 marcas do Projeto Sankofa estão a Meninos Rei (esq.) e Naya Violeta (dir.)
Na moda há um longo caminho a percorrer quando se trata de diversidade e inclusão, por isso o coletivo Pretos na Moda e a startup VAMO (Vetor Afro-Indígena na Moda) iniciaram o projeto Sankofa (termo que significa algo como “resgatar o passado e ressignificar o futuro”). A novidade tem a intenção de levar mais criativos racializados para o próximo São Paulo Fashion Week, que acontece em abril.
Oito marcas fora do circuito atual foram escolhidas para participar durante três temporadas do evento: Ateliê Mão de Mãe é especializada em crochê e moda praia; AZ Marias se preocupa com o impacto socio-ambiental do processo de fazer roupas; Meninos Rei aposta em looks bem estampados e já vestiu celebridades como Carlinhos Brown; Mile Lab exalta a cultura da periferia; Naya Violeta com sua moda agênero e multicolorida; Santa Resistência segue o conceito slow-fashion e produz roupas atemporais; já Silvério tem passagens pela Casa de Criadores, em 2019, e Brasil Eco Fashion Week, em 2020; e a TA Studios que também já se apresentou na Brasil Eco Fashion Week (relembre seu desfile aqui).
Looks da Santa Resistência (esq.) e Silvério (dir.), participantes do projeto Sankofa
As marcas recebem mentoria de diversos profissionais, de psicólogos a advogados, incluindo, claro, estilistas conceituados do mercado nacional: Gustavo Silvestre, Isaac Silva, João Pimenta, Juliana Jabour, Raquel Davidowicz da Uma, Angela Brito, Vitorino Campos e Patricia Vieira – cada um “acolhe” um talento.
Como a pandemia ainda está em curso, a 1ª fase do projeto acontecerá de forma online na plataforma do próprio SPFW, no final de abril, com transmissão de fashion films. Na mesma data, paralelo à semana de moda, será lançado um documentário mostrando a história do Projeto Sankofa, da concepção a sua estreia, em três capítulos. E você pode acompanhar o processo pelo Instagram deles, aqui neste link.
