Escritor, jornalista, colunista e roteirista, o paulistano Marcelo Rubens Paiva conta um pouco sobre seu estilo de vida, seu guarda-roupa, seus apegos e desapegos, e como se relaciona hoje com a cidade onde vive, SP.
O que você leva em consideração na hora de comprar itens para vestir?
Gosto da praticidade. Uso roupas até se desfazerem, não passo roupas – sou contra gastar energia elétrica com isso, exceto camisa social. Tenho 9 pares de calçados (dois sapatos, 3 tênis e 4 sandálias) e minhas calças são todas iguais, têm a mesma modelagem. Eu mesmo compro o tecido. Tenho apenas 4 gravatas. Defendo a praticidade e a economia de espaço no armário.
Qual é a peça mais velha do seu guarda-roupa?
Um terno que era do meu pai.
O que para você não vai para o lixo de jeito nenhum?
Garrafas de plástico. Sempre reutilizo colocando água filtrada. Parei de comprar garrafinhas de plástico há muito tempo. Isso e livros. Eu dôo!
Qual a sua relação com a cidade, em termos de locomoção, vivência e consumo de modo geral?
Priorizo o transporte público. Faço questão de marcar eventos e reuniões em lugares de fácil acesso ao metrô. Inclusive, me mudei pra perto do metrô, e apesar de ter carro prefiro andar de táxi. Acho que o paulistano tem que ocupar a cidade, as calçadas, os parques e as praças. No ano passado, por exemplo, fiz a festa de aniversário do meu filho numa praça e vi que muitos amigos também fizeram o mesmo.
Ter filhos mudou seus hábitos de consumo?
Mudou. Agora, quando viajo, sempre fico pensando em presentes para ele.
Dica de lugar em SP pra desacelerar?
A minha própria casa! (Risos)
Silvia Feola, do site “Os Novos Bárbaros“, infohunter do site Lilian Pacce