A gente sabe que a Chanel, da família Wertheimer, sempre apoiou trabalho manual de qualidade e garantiu a sobrevivência de vários ateliês trazendo-os para dentro do grupo – tem os bordados Lesage, as plumas Lemarié, os chapéus Michel, as luvas Causse, os sapatos Massaro, o cashmere Barrie, o couro da Bodin-Joyeux e muitos outros… Consciente de que o novo luxo é verde, ela acaba de se associar à Evolved by Nature, uma start up americana de biotecnologia que pesquisa a estrutura molecular da proteína da seda como alternativa para o uso de componentes químicos na produção das roupas.
Essa “seda líquida” pode ser combinada a outros fios gerando soluções sustentáveis que substituem componentes tóxicos e sintéticos, além de melhorar a performance de materiais, tipo evitar que um cashmere faça “bolinha”. Não parece incrível? E mais, desde a morte de Karl Lagerfeld, grande diretor artístico da marca, especula-se que a Chanel estaria à venda.
Nada disso! Os negócios vão muito bem: no último ano, a marca contratou mais de 3 mil funcionários e as vendas cresceram, ultrapassando US$ 11 bilhões! Sendo que 1/3 das vendas vem dos produtos de beleza, especialmente perfumes como Coco Mademoiselle e Bleu de Chanel. Por outro lado, sabe quanto ela investe em marketing e publicidade? US$ 1,7 bilhão!
Nesta quinta-feira, 20/6, em Paris, a Chanel se junta às marcas Fendi e Karl Lagerfeld para fazer um super tributo a Karl Lagerfeld, figura fundamental na história dessas marcas. Robert Carsen, diretor de ópera, é o responsável por “Karl for Ever”, um espetáculo multimídia pra 2.500 convidados no Grand Palais! Fica ligado!