A ativista Emma Watson agora é presidente do comitê de sustentabilidade de marcas de luxo

02.07.2020

Foto Reprodução

No Met Gala de 2016, Emma Watson usou vestido Calvin Klein com tecido feito a partir de garrafas PET recicladas

A atriz britânica Emma Watson é a mais nova – e mais jovem – integrante do conselho do grupo de luxo Kering (leia-se Gucci, Saint Laurent, BalenciagaAlexander McQueen e outras), onde assume o cargo de presidente do comitê de sustentabilidade. A atriz, que ficou conhecida pelos filmes da série Harry Potter, é ativista de longa data de causas feministas e do meio ambiente.

Em 2010, aos 20 anos, ela foi a Bangladesh com a marca sustentável People Tree, e se deparou com a cruel realidade vivida pelos trabalhadores do setor da moda. Para Watson “sustentabilidade é a interrelação entre sociedade e comunidade, a economia e o meio ambiente”.

Na reunião do G7, Emma Watson discursou em prol do feminismo e da igualdade de gênero

Em 2019, ela participou do Conselho do G7 para falar sobre igualdade de gênero, outra causa que ela defende. Cinco anos antes, ela criou o movimento HeForShe, que convida os homens a apoiarem a igualdade de gênero e refletirem sobre como isso seria benéfico pra sociedade como um todo. No mesmo ano foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres, que tem ação voltada pra promoção da igualdade de gênero e empoderamento das mulheres.

Emma Watson vestiu a camisa do Times Up, movimento que denunciou abuso sexual na indústria do entretenimento

Watson, de 30 anos, se engajou também no Times Up, que denunciou casos de assédio sexual e abuso contra profissionais mulheres da indústria do entretenimento. O Times Up teve grande força no início de 2018, especialmente na premiação do Globo de Ouro, onde muitas atrizes se vestiram de preto como forma de protesto. Na cerimônia, Oprah Winfrey discursou a favor das mulheres e falou sobre a importância da representatividade no entretenimento.

Além de estar na linha de frente desses movimentos, Emma Watson já fez contribuições financeiras consideráveis para as causas que apoia. No ano retrasado, doou 1 milhão de pounds (na época, cerca de R$ 4,5 milhões) para o Fundo de Igualdade e Justiça do Reino Unido e também defendeu o fim da proibição do aborto em carta aberta.

Foto Divulgação

Olha ela na capa de março da “Vogue” australiana, com foco em sustentabilidade ambiental e social

Em entrevista à “Vogue” francesa, Watson disse que “espera influenciar decisões que vão impactar as gerações futuras e o mundo que deixarmos”. Ela conta que sempre dá preferência à peças vintage mas, ao comprar peças novas, busca marcas que cumpram requisitos mínimos. Pra isso, recomenda o aplicativo Good On You, do qual é parceira, que traz os índices de sustentabilidade de mais de 2 mil marcas divididas em 5 categorias. Agora vamos acompanhar sua influência no Kering, um dos maiores grupos de luxo do mundo! Boa sorte!

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