Aquele auê no ateliê com Nina Pandolfo

07.07.2016

Nem grafiteira, nem artista plástica. Expressão feminina da arte contemporânea brasileira, Nina Pandolfo é autora de trabalhos incríveis espalhados pelas ruas do Cambuci, em SP. Retratando majoritariamente figuras femininas, ela transpõe em desenhos as memórias de sua infância passada no interior, na casa da avó, e do dia-a-dia com suas irmãs. Pra mais informações, visite o site dela!

Sua infância é uma grande fonte de inspiração. Você acha que de algum modo a vida no interior é menos consumista do que a vida em SP?
Bem, minha infância foi na capital de SP. Nasci no interior e vim pra capital com 7 meses de vida. Claro que nas férias sempre voltava ao interior pra visitar minha avó e alguns familiares. Acho que o consumismo é natural do ser humano.

Qual o seu objeto material de maior apego?
Meus caderninhos de desenho. São meus tesouros.

E o objeto de menor apego?
Não sei. Difícil pensar em um de menor apego… Talvez seja a mochila que carrego pro ateliê. Apesar de estar comigo diariamente, jogo em qualquer lugar, derrubo tinta… Não me preocupo muito em cuidar!

Há alguma coisa que você sempre consegue reutilizar?
Meus potinhos de tinta… Acabo sempre reutilizando pra colocar outras tintas!

Uma dica de lugar bacana aqui em SP, que tenha um pensamento diferente em termos de sustentabilidade.
O Daya & Ture é um restaurante bem interessante que prioriza produtos locais e agricultura familiar, com uma decoração bem clean e aproveitamento da luz natural.

Silvia Feola, do site “Os Novos Bárbaros“, infohunter do site Lilian Pacce

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