Arte como luta: a exposição sobre feministas dos anos 70
15.04.2019
A exposição “The Unexpected Subject: 1978 Art and Feminism in Italy” está em cartaz no FM Center for Contemporary Art em Milão e fala sobre as artistas feministas dos anos 70 quebrando o domínio patriarcal da arte – bem interessante! São mais de 100 artistas selecionados pela curadoria de Raffaella Perna e Marco Scotini.
A Diorpatrocina a exibição – lembra que a marca trabalhou com Tomaso Binga (pseudônimo de Bianca Pucciarelli) no desfile de outono-inverno 2019/20?Dá uma olhada! Uma versão do “Alfabetiere Murale“, uma das obras mais importantes de Tomaso, era o cenário, e a artista foi convidada por Maria Grazia Chiuri pra recitar um texto antes da apresentação começar.
Um dos nomes principais da expô fora Tomaso é o de Carla Lonzi, historiadora de arte e influente ativista que fundou com a artista abstrata Carla Accardi um grupo chamado Rivolta Femminile (Revolta Feminina) em 1970. Quatro anos depois, lançou o manifesto feminista “Sputiamo su Hegel” (Cuspir em Hegel). Corre na galeria pra ver um preview -“The Unexpected Subject: 1978 Art and Feminism in Italy” fica em cartaz até 26/05.
DivulgaçãoVem ver a exposição sobre as feministas dos anos 70 em cartaz em Milão
DivulgaçãoSão obras de mais de 100 artistas reconhecidas por lutarem pra quebrar o domínio patriarcal da arte e desigualdade social
DivulgaçãoEssa é de Maria Lai – a artista usava bastante papel, livro e linha em suas obras
Divulgação“Culturae” (1977) de Lucia Marcucci
DivulgaçãoFoto da performer austríaca Valie Export, de 1969
DivulgaçãoObra de Nicole Gravier – ela usa elementos da publicidade e fotonovela pra fazer críticas à sociedade
Divulgação“Alfabetiere Murale” de Tomaso Binga, um dos destaques da exibição
DivulgaçãoEssa de Ketty La Rocca, artista que trabalhava com corporalidade, colagem e palavras – ela morreu bem jovem, aos 38 anos, em 1976
Divulgação“AM – (ti amo)” (1970) de Mirella Bentivoglio. Ficou curioso?
