10 motivos pra adorar a Japan House

05.05.2017

Chegou o momento: a 1ª Japan House do mundo inaugura no dia 6/05 na av. Paulista, pertinho da 13 de Maio e do shopping Pátio Paulista. É que depois dela já estão planejadas as de Londres e de Los Angeles! E a casa pretende ser mais que um centro cultural: o projeto do governo japonês é transformá-la em vitrine e pólo da arte, tecnologia, gastronomia, design, moda e negócios envolvendo Japão e Brasil. Olha: a gente visitou a Japan House antes pra te contar tudo e, adivinha, adoramos! Separamos 10 motivos pra você também gostar dela – confere aí:

1. A atual exposição que abre a programação, sobre o bambu, mostra a versatilidade do material – no Japão, ele é usado em mobiliário, utensílio de cozinha, brinquedos, virou a espada da arte marcial kendô… e é comida! A ideia não é só apresentar isso de uma maneira bem especial pros brasileiros, mas também indicar uma oportunidade de negócios, já que o Brasil também tem bambu mas não o usa de maneira tão versátil.

2. O cinema de bambu, que faz parte da exposição, é uma delícia – você tira o sapato e entra numa sala redonda que lembra a tranquilidade zen das florestas de bambu. A ideia é deitar no tatame pra assistir ao vídeo, uma versão reduzida do longa “O Conto da Princesa Kaguya“, do mítico Studio Ghibli. Essa história é milenar no Japão, “O Conto do Cortador de Bambu“, considerada uma das 1ªs ficções científicas do mundo: a princesa Kaguya é encontrada dentro de um broto de bambu luminoso por um cortador de bambu, ainda bebê.

A Dior se inspirou no Japão pra uma coleção-cápsula que ela lançou mês passado!

3. Falando em Ghibli: além de emprestar “O Conto da Princesa Kaguya”, que foi feito inteiramente à mão e é dirigido por Isao Takahata, o estúdio de animação ainda cedeu desenhos originais de Isao da princesa Kaguya pra serem exibidos ao lado do cinema de bambu. Uma oportunidade única de ver o trabalho de Takahata, que é sócio do Ghibli ao lado de Hayao Miyazaki (de “Viagem de Chihiro“, “Meu Vizinho Totoro” e outros), bem de pertinho.

4. A loja de furoshiki, que é a arte de embalar objetos com lenços (lindíssimos!), é um show: alguns inclusive já vem com uma estrutura de madeira pra formar alças ou fechos de bolsas que você mesmo pode “fazer” só com um lenço. A gente já pediu pra ter workshop! 😉

5. A ação “Jardins Efêmeros” das bicicletas que distribuem flores por SP, criada por Makoto Azuma e promovida pela Japan House, segue até dia 7/05! Ela deve inclusive chegar no parque do Ibirapuera nesse último dia, quando acontece um show aberto por lá. 

A gente entrevistou o Makoto Azuma, quer conferir? Vem!

6. Falando no show: dia 7/05 às 18h tem Jun Miyake e Ryuichi Sakamoto de graça em SP, na área externa do auditório Ibirapuera! Talvez Sakamoto seja mais conhecido por aqui: ele fez parte do lendário Yellow Magic Orchestra, já atuou em filme ao lado de David Bowie (“Furyo, Em Nome da Honra“), escreveu a clássica trilha desse mesmo filme (“Merry Christmas, Mr. Lawrence“), se envolveu com a bossa nova via admiração por Tom Jobim (fez um álbum inteiro, “Casa”, na casa e no piano de Tom ao lado de Jacques e Paula Morelenbaum). Miyake também tem história: a trilha sonora do documentário “Pina” de Wim Wenders é dele. O músico se apresenta pela 1ª vez no Brasil.

7. A biblioteca montada no térreo da Japan House, organizada e curada por Yoshitaka Haba, é um show à parte: como não segue uma ordem cronológica nem alfabética, a ideia é que você navegue pelos títulos, como se estivesse na internet! E tem dois exemplares da superclássica e super rara “Six”, a revista da Comme des Garçons, além de outras obras de moda do Japão que vão deixar qualquer fashionista de queixo caído.

Comme des Garçons ganha superexposição no Met nos próximos meses – vem ver

8. A Japan Madoh fica logo na frente da biblioteca: é uma loja com curadoria superespecial. O mais legal são as comidinhas da marca Kuze Fuku & Co – uma geleia feita de um morango incrivelmente saboroso, uma mistura de verduras e cogumelos pronta pra ser servida com arroz… Dá água na boca só de pensar! Ela também conta com objetos de design, acessórios e seleções de saquês de pequenas saquerias japonesas – são negócios familiares que produzem em quantidade menor. A 1ª leva é de Quioto!

9. Falando em comida: o restaurante Junji Sakamoto fica no andar de cima e é de responsabilidade de Jun Sakamoto, megamestre do sushi. Ele tem o preço mais competitivo que o restô de Jun em Pinheiros, na mesma linha da unidade do Junji que fica no shopping Iguatemi.

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10. O Imi Café, que também fica no térreo, conta com doces tradicionais japoneses. Inclusive choux cream, que a gente aqui da redação a-ma! Já estamos com água na boca!!!

Bônus: ainda nesse ano a Muji, empresa japonesa de objetos pra casa e eletrodomésticos que virou um mito pelo seu minimalismo, primo da Apple e das marcas clássicas de moda dos anos 90, deve abrir uma pop up store na Japan House! Mujimaníacos, tremei! Outra que pode ser que venha é a Beams, de moda. Ela é conhecida entre ocidentais fashionistas pela sua parceria com a Champion. Demais!

“Bambu – Histórias de um Japão”
De 6/05 a 9/07, de terça a sábado das 10h às 22h, domingos e feriados das 10h às 18h
Japan House: av. Paulista, 52, Bela Vista, SP
(11) 3090-8900

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