Hanifa faz desfile com modelos 3D e denuncia as minas de cobalto do Congo

04.06.2020

Foto Divulgação

Modelos 3D apresentam a coleção criada por Anifa Mvuemba para sua marca Hanifa

Sem a presença física, consequência da pandemia do Covid-19, novos recursos surgem e surpreendem, como esse desfile feito apenas com modelos 3D “desfilando” numa passarela. O evento é da marca Hanifa, que apresentou a coleção Pink Label Congo via live no Instagram, semana passada. Com apenas seis looks, chamou a atenção do mundo todo!

Criada pela estilista congolense Anifa Mvuemba, é uma homenagem à sua terra natal e às costureiras africanas. Anifa, que foi nomeada pela Teen Vogue como umas das “estilistas da próxima geração”, trabalha com tamanhos de 32 a 52!

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Riddled with a painful history, the beauty of Congo is often untapped and overlooked. The gentleness, beauty, history, poise, majesty, strength, power, and hope of the Congolese spirit inspired this collection. When creating each piece, I was reminded of the stories my mother told me of the women she knew back home in Congo. Women who suffered great loss but still, mustered every ounce of strength everyday to show up. My hope is that this collection inspires all women to stand tall in their power and like the Democratic Republic of Congo, to use their history, whether pretty or painful — to redesign their future. My country, the land of Congo, is ripe with an abundance of natural resources — the greatest of which are its people — its women. Hanifa presents…. Pink Label Congo. Now available at Hanifa.co

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Ela também faz uma crítica às atividades mineradoras ilegais que ocorrem na República do Congo. As minas são responsáveis por cerca de 60% da produção mundial de cobalto, que é usado na fabricação de celulares, tablets e veículos elétricos (como o Tesla), com forte presença de trabalho infantil e análogo à escravidão. Ano passado, empresas como Apple, Google, Dell e Tesla foram processadas por um suposto envolvimento com o emprego de mão de obra infantil no Congo.

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