Patrícia Bonaldi não chama a sua 2ª marca, a Pat Bo, de “marca mais acessível” nem nada disso. Aliás, o preço de um vestido curto em uma ou em outra pode ser igual – a diferença é que a 1ª busca clássicos atemporais e a 2ª se pretende mais fashion. Mais “descoladinha”, como diria a sua tia. E aqui não é papo pra tia mesmo: a Pat Bo tem um frescor, mesmo com um look megabordado, que poucas marcas jovens possuem. Mistura cristais, paetês, canutilhos, pérolas, e ainda assim não fica aquela coisa pesadona – claro que a moda, que entrou nessa pelo hype da Balmain, também ajuda a gente a achar isso moderno de novo. Aqui também tem espaço pra camisas transparentes (que as blogueiras ricas devem usar com sutiã mas que apareceram na passarela bem soltinhas, sem nada por baixo) e muito short. A pegada é étnica: mais pro asteca nos looks P&B e mais pra índio brasileiro nos coloridões. Uma ótima estreia. (Jorge Wakabara)
