O festival Dragão Fashion Brasil, de Fortaleza, também entrou na era digital esse ano com o DFB Digifest. Entre 28 e 31/07, o evento promoveu webinars, concursos (new faces e novos talentos), shows e a transmissão de 16 desfiles, previamente gravados sem plateia – tudo disponível no canal do Youtube do festival.
Nas coleções, destaque para Lindebergue Fernandes, que resgata suas raízes cearenses e o ativismo LGBTQ+, e o coletivo formado por Bruno Queiroz, Gisela Franck e a marca Bikini Society. Bruno deu um novo sentido aos tecidos das roupas de sua avó, , enquanto Gisela explorou mais o linho.
Já a Almerinda Maria e a Rendá, de Camila Arraes, embora sejam especializadas em renda, têm identidades bem diferentes. Na Almerinda Maria, chama a atenção a pseudo-casualidade das blusas e camisas, enquanto a Rendá foca mais na chamada roupa de festa.
O estilista Ronaldo Silvestre, do Instituto de Igualdade, Transformação e Inovação Social, criou uma passarela dentro do ateliê do instituto, em Itabira (MG). Lá são ministrados cursos de bordado, costura, artesanato sustentável etc. em especial pra população de baixa renda, utilizando tecidos doados. A coleção envolveu o trabalho das costureiras, bordadeiras, alunas e ex-alunas do instituto, que puderam ver pela primeira vez um desfile presencialmente.