Pílulas que prometem rejuvenescimento, brilho nos cabelos, força nas unhas… Além dos cremes, os nutricosméticos ocupam cada vez mais espaço nas prateleiras das farmácias brasileiras. Mas entre tantas promessas, fica a dúvida: faz bem ingerir um produto vendido sem prescrição médica? “Essa é a grande desvantagem, porque eles geralmente estão em dosagens muito baixas e não trazem risco para a saúde, mas dessa forma não é levada em conta a necessidade individual bioquímica de cada paciente, o que poderia potencializar o tratamento“, responde a nutricionista funcional Dra. Andrezza Botelho.
A verdade é que os nutricosméticos funcionam como qualquer suplemento vitamínico, com diferença de direcionamento pra repor deficiências estéticas que causam flacidez, rugas, queda de cabelos e unhas enfraquecidas. Seu uso é desnecessário caso você tenha uma alimentação saudável e, mesmo tomando as pílulas, é preciso ajudar o organismo, mantendo uma dieta balanceada e fazendo exercícios. “Gordura, açúcar, doces e refrigerantes vão na contramão dos efeitos prometidos”, lembra Andrezza.
O dermatologistaAlexandre Okubo observa que os efeitos podem ser sentidos entre o 2º e o 3º mês de uso, e reforça a necessidade de uma visita médica pra entender se o problema pode ser resolvido com esse tipo de produto. Ou seja: nutricosméticos não são prejudiciais, mas, assim como qualquer vitamina, devem ser usados apenas em casos de déficit, e não como preventivos. A unha está quebrando muito? O cabelo anda fraco? Aqui na galeria mostramos diversas opções pra você e seu médico conhecerem!